Campus de Goiabeiras - Vitória

Ficarelli 90 Anos

Orquestra Sinfônica do Espírito Santo apresenta séries Pré-Estreia e Concertos Sinfônicos dias 26 e 27 de fevereiro. Ingressos estão à venda por R$ 10 (meia) e R$ 20 (interia).

A Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses) apresenta, na quarta (26) e quinta (27), às 20h, no palco do Teatro Universitário da Ufes, em Goiabeiras, as séries Pré-estreia e Concertos Sinfônicos, sob a regência do maestro convidado Guilherme Mannis, atual diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe.

As duas apresentações começam com a Suíte Sun d’Oro, da compositora paulista Silvia de Lucca, seguindo o programa, a obra Epigraphe, de Mário Ficarelli, importante compositor paulista, falecido em 2014 e para fechar a noite, a obra Quadros de uma exposição, de Modest Mussorgsky. A realização é da Cia de Ópera do Espírito Santo (Coes), Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (Oses), Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) e parceria da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

 

Sobre o espetáculo

Silvia de Lucca, compositora paulista, escreveu a Suíte Sun d’Oro em 2007, a partir de uma encomenda do Festival de Inverno de Campos do Jordão, que naquele ano homenageava a presença da mulher na música de concerto. Na obra, a compositora presta uma dupla homenagem, tanto ao seu ex-professor Cláudio Santoro, como aos estudantes bolsistas que, com entusiasmo, frequentam o Festival. 

Obra programática, ela descreve o dia de um estudante no Festival de Inverno e cita algumas obras consagradas, relacionando-as com o Festival, como a Sinfonia 6, de Beethoven (e a chegada às montanhas de Campos do Jordão) e o Inverno, de As quatro estações, de Vivaldi. Ela faz também uma referência à Sinfonia n.º 9, de Beethoven, em homenagem a Santoro, que, na ocasião, escrevia também a sua Nona Sinfonia, um marco na vida de qualquer compositor. Por fim, o título da obra brinca com as sonoridades dos nomes Sun d’Oro e Santoro.

“[...] Mario Ficarelli, verbete em inúmeras publicações, incluindo o Dicionário Grove de Música e Who’s Who in the World, era assumidamente apaixonado por orquestra sinfônica, por meio da qual descobriu o mundo da música aos 16 anos de idade. Ficou conhecido assim, no meio especializado, como um grande orquestrador, um dos melhores que tivemos no Brasil”. Assim escreveu Silvia de Lucca, viúva do compositor, em sua biografia, um ano após o seu falecimento. Sua obra Epigraphe, de 1990, foi encomendada pela Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo para comemorar os 10 anos de atividades da Orquestra Sinfônica Juvenil do Litoral, tendo sido estreada em São Paulo no mesmo ano, sob a regência de Lutero Rodrigues.

A obra Quadros de uma exposição foi escrita em 1874, por Modest Mussorgsky, a partir da impressão do compositor após a visita à exposição póstuma do pintor e arquiteto Viktor Hartmann. Concebida inicialmente como uma suíte para piano, a obra recebeu a orquestração de Maurice Ravel, em 1922. Os movimentos alternam sugestões poéticas, humorísticas, melancólicas e até grandiosas. Além dos dez quadros, o compositor intercala movimentos curtos denominados Promenades (passeios), que descrevem o espectador caminhando de uma obra a outra.

Guilherme Mannis é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) desde 2006, onde dividiu o palco com artistas como Maria João Pires, Michel Legrand, Nelson Freire, Jean Louis Steuerman, André Mehmari, Emmanuele Baldini, Ricardo Castro, Rosana Lamosa, Wagner Tiso, Amaral Vieira, Eduardo Monteiro, Cristian Budu, entre outros. É considerado como o maestro responsável pela inserção desta orquestra no cenário artístico brasileiro.

Como regente convidado, tem dirigido importantes grupos no Brasil e exterior, tais como a Petrobras Sinfônica, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Bari, Sinfonia Toronto, World Youth Orchestra, Sinfônica do Paraná, Sinfônica Brasileira, Amazonas Filarmônica, Sinfônica de Rosário (Argentina), Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Sinfônica do Teatro São Pedro, Sinfônica da USP, Experimental de Repertório, entre outras.

 

Programa

Silvia de Lucca: Sun d’oro Suite

Mário Ficarelli: Epigraphe

Modest Mussorgsky: Quadros de uma exposição (orquestração de Maurice Ravel)

Promenade: Allegro giusto, nel modo russico; senza allegrezza, ma poco sostenuto

Gnomus: Sempre vivo - Meno mosso, pesante

Promenade: Moderato comodo e con delicatezza

Il vecchio castello: Andante molto cantabile e con dolore

Promenade: Moderato non tanto, pesamente

Tuileries, Disputes d’enfants après jeux: Allegretto non troppo, cappricioso

Bydło: Sempre moderato, pesante

Promenade: Tranquillo

Balé dos pintinhos em suas cascas: Scherzino vivo, leggiero

Samuel Goldenberg und Schmuÿle: Andante

Promenade: Allegro giusto, nel modo russico, poco sostenuto

Limoges, Le marché, La grande nouvelle: Allegretto vivo, sempre scherzando

Catacombæ, Sepulcrum romanum: Largo

Cum mortuis in lingua mortua: Andante non troppo, con lamento

A Cabana sobre patas de galinha de Baba-Yagá: Allegro con brio, feroce - Andante mosso - Allegro molto

O Grande Portão de Kiev: Allegro alla breve, Maestoso, Con grandezza

 

SERVIÇO

Orquestra Sinfônica do Espírito Santo

26 e 27 de fevereiro (quarta e quinta-feira)
Horário: 20h ⁠
Teatro Universitário da Ufes
Av. Fernando Ferrari, 514, Campus Universitário de Goiabeiras, Vitória - ES
Ingressos: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia)  no www.lebillet.com.br ou na bilheteria do teatro, de terça-feira a sexta-feira, das 14 às 19h.

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